O assoreamento, o uso de agrotóxicos e a pesca predatória são alguns dos
fatores que geram a degradação do Rio São Francisco. Para minimizar esses danos
e estimular a preservação ambiental, a participação das comunidades ribeirinhas
é fundamental. Por esse motivo, o projeto Cidadania Ribeirinha da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais (ALMG) capacita a população para promover a
preservação ambiental e a recuperação da história do Velho Chico por meio da
realização de cursos, seminários e palestras.Mais
do que permitir a preservação cultural, o artesanato com a utilização de
matéria-prima local, na opinião do chefe regional do Instituto Estadual de
Florestas (IEF) em Januária (Norte de Minas), Mario Lúcio dos Santos, tem ainda
outra importância: a geração de renda de forma sustentável. Por isso, ele
considera que essa é uma forma extremamente viável de utilização da
biodiversidade de forma racional. Além do artesanato, Mário Lúcio defende que
as comunidades tradicionais invistam na produção das chamadas sementes
crioulas, ou seja, sementes que não passaram pelo melhoramento genético.Em
suma o projeto Cidadania Ribeirinha –
Promovido pela ALMG, tem como objetivo a revitalização da Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco, a redução da pobreza e da desigualdade nas comunidades
ribeirinhas, além da proteção ao patrimônio cultural local. Contempla
populações de 12 localidades de quatro dos municípios no Norte de Minas:
Itacarambi, Manga, Matias Cardoso e Pedras de Maria da Cruz, municípios
escolhidos por apresentarem o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
entre as cidades banhadas pelo rio.
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Márcio Santos na abertura do Seminário Planejamento Municipal : Perspectivas e Desafios |
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População de Manga e região prestigiando o evento |
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Participação do ERAMSF no Seminário |
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