Operação Bicudo

Pássaro Bicudo após sua soltura 
Em uma iniciativa inédita, no dia 27 de novembro ocorreu a primeira soltura do Bicudo, na RPPN Porto Cajueiro da Usina Coruripe; pássaro que não era avistado na região há mais de trinta anos. 
A referida RPPN se encontra dentro da APA Cochá e Gibão. 

A iniciativa faz parte de um projeto que procura reintroduzir uma população desses pássaros no estado de Minas Gerais e tirar a espécie da classificação de “criticamente ameaçado” pelo Ministério do Meio Ambiente. A captura deste extraordinário pássaro “cantador”, que emite sons semelhantes à flauta, foi tão grande na natureza, a ponto de ser praticamente erradicado em quase toda sua área de distribuição no país, afirmam os responsáveis pelo projeto. Vários outros pássaros da espécie estão passando por um processo de readaptação para serem soltos também. 

A RPPN Porto Cajueiro faz parte do corredor Sertão Veredas-Peruaçu, uma das áreas prioritárias para conservação do Cerrado, e está dentro da área de distribuição original do Bicudo. 

Além da Coruripe/Idese fazem parte do Projeto Bicudo o Instituto Ariramba de Conservação da Natureza, a CEPF/IEB, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Clube dos Criadores de Bicudos de Canto do Brasil, Universidade estadual do Maranhão, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Universidade Federal de São Carlos, Angá, SEMAD e IEF.
Participantes do evento

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