LOBO GUARÁ NO PARQUE ESTADUAL DA MATA SECA
Foi
comprovada a ocorrência de Lobos Guarás na Unidade de Conservação, a partir de
fotografias tiradas na Sede do Parque Estadual da Mata Seca, unidade de
conservação de administração do IEF. O registro foi possível, após diversas
tentativas dos Guarda-Parques da UC. Devido os desmatamentos nos fragmentos de
cerrado, é possível que a espécie ameaçada de extinção, esteja buscando novos
habitats, locais que apresentem um maior grau de conservação. Não obstante, no
parque Estadual da Mata Seca há predominância dos maiores fragmentos notáveis
da Mata seca preservada do estado de Minas Gerais, no qual a espécie encontrada
é atípica deste ambiente natural.
INFORMAÇÕES
DA ESPÉCIE

Altivo,
esguio e elegante, também é conhecido como lobo-de-crina, lobo-vermelho,
aguará, aguaraçu e jaguaperi, todos os nomes atrelados a sua bela pelagem
laranja-avermelhada, que o torna um dos mais belos animais brasileiros. Na
natureza, vive cerca de 15 anos. A cada gestação, que dura pouco mais de dois
meses, nascem em média dois filhotes.
Apesar
do porte imponente e da alcunha de “lobo”, é tímido, solitário e praticamente
inofensivo, preferindo manter distância de populações humanas. Usa suas presas
para se alimentar de pequenos animais, como roedores, tatus e perdizes, além de
frutos variados do Cerrado, como o araticum e a lobeira (Solanum lycocarpum),
alimento muito consumido pelo guará.
É
avistado normalmente circulando por grandes campos nos fins de tardes e durante
as noites. Nessa rotina, costuma cruzar estradas onde muitas vezes é
atropelado. A ampla fragmentação dos remanescentes de Cerrado faz com que
animais tenham que deixar refúgios de matas para se alimentar e reproduzir,
tornando-se vítimas de automóveis e caçadores, por exemplo.
Comentários
Postar um comentário