POEMA: NASCENTE DO COCHÁ

Nascente do Cochá
Fui convidado na Barra da Ema
A conhecer a nascente do Cochá
Pelo amigo Zé da Ema
Voltei triste ao ver aquele dilema.
Do futuro tenho medo
Da natureza peço perdão,
É triste a destruição
Deus até perdoa,
A natureza com certeza não!
No caminho daquele serrado,
Foi pecado aquilo encontrado.
Muitos galhos secos,
E alguns frutos pecos.
Muito triste o que encontrei naquele lugar
Onde deveria ter água e peixes
Tem carvão e poeira a levantar.
Não tem peixe nem sucuri
Garranchos e tocos e buritis
Não tem águas empossadas
Porém muitas cinzas e queimadas
Nem veado e tatus
Porém alguns urubus.
Nas estradas sou pedestre ou motorista
Junto com amigos ou humoristas ,
Más socorrer o Cochá vejo muita pista.
Por coincidência, foi no dia da eleição
Foi muito ruim ver destruição
Vamos fazer um mutirão
E procurar uma solução!
Da nascente fomos para o olha d'água
Avistei muita beleza,
Pois naquele lugar
Vi a força da natureza.
É bonito de se ver,
Ficou na minha memória
Que jamais vou esquecer .
Não sou poeta e nem artista
Muito menos ambientalista
Mais para socorrer o Cochá,
Vejo muita pista.
Olho d'água quando te vi
Fiquei emocionado
Senti o peito ferido
E o coração parado,
Sei que a paixão não foi pouca
Se não colocasse água na boca
Iria morrer sufocado .
Olho d'água por ali
Andam cavalos e gado
Cuida deste lugar
Pois nunca deverá ser explorado.
De hoje em diante
Nestes versos explicado ,
Conheço este lugar
Como reino encantado.
Aqui deixo minha reivindicação
Pra muitos não seja perfeito.
Sem criticar vereador, deputado ou prefeito,
Mas ter água em nossas residências
É mais do que nosso direito.
Autor :Nenival da Silva Marques 
Bonito de Minas - MG

 

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